Artigos
RENATO ROITHMANN – Professor Adjunto de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Universidade Luterana do Brasil. Professor Substituto de Anatomia da UFRGS. Professor do Pós-Graduação em Clinica Médica da UFRGS.
ALEXANDRE DE SOUZA CURY – Médico Residente do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Complexo Hospitalar da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA).
PEDRO DEMENEGHI – Médico Estagiário do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Complexo Hospitalar da ULBRA.
TAÍS STEDILE BUSIN – Monitora do Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Faculdade de Medicina da ULBRA.
RENATA ATHAYDE – Monitora do Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Faculdade de Medicina da ULBRA.
Revista AMRIGS, Porto Alegre, 49 (1): 37-40, jan.-mar. 2005
SINOPSE
Obstrução nasal apresenta diversas etiologias, sendo a mais freqüente a que acompanha os processos virais de vias aéreas superiores. Quando o sintoma é unilateral e persistente, deve ser sempre descartada a presença de corpo estranho, principalmente se acompanhado de secreção nasal fétida. Também pode representar um tumor intranasal ou outras alterações estruturais (ex.: desvio de septo e/ou hipertrofia de conchas nasais). Rinólitos são massas calcáreas devido à incrustação parcial ou completa de um corpo estranho intranasal. O objetivo deste trabalho é revisar o diagnóstico e o tratamento da obstrução nasal unilateral a partir do relato de um caso clínico de rinólito em paciente adulto. Conclui-se que obstrução nasal unilateral, persistente e resistente a tratamento clínico convencional, é sinônimo de rinoscopia e que esta deva ser realizada, preferencialmente, por meio de endoscopia.
UNITERMOS: Obstrução Nasal, Rinólito, Corpo Estranho Intranasal, Endoscopia Nasossinusal.